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13/05/2025

Djavan e as canções que me costuram por dentro

13/05/2025 10:00 | Hi honey! Como estão por aí? Eu falei como foi o dia das mães na postagem de ontem mas ainda estou devendo fotos do lugar que fomos - depois trago -. Esse ano minha mãe está morando aqui na minha cidade então tivemos que passar juntinhos! Segunda foi um dia maravilhoso de trabalho, seguimos cicatrizando feridas e devolvendo sorrisos as famílias. Max sente que eu ando ansiosa com as coisas e fica daquele jeitinho: bulldoguinho carente que vocês já conhecem. E entre um paciente atendido, uma ansiedade e outra, e as caminhadas com o Max, me peguei ouvindo muito Djavan, que eu amo desde muito nova, uns 13 anos. E aí pronto: fui arrebatada. Porque Djavan é assim, ele não canta só com a voz, ele canta com alma. E hoje eu quis trazer um pouquinho dessa minha paixão por esse artista que há anos me embala e me acalma.

Quem é Djavan?

Djavan Caetano Viana nasceu em Alagoas, em 1949, e cresceu em meio às influências da música popular brasileira, do samba, do jazz e até da música internacional. Desde jovem, mostrou que tinha algo especial: uma sensibilidade musical que mistura ritmo, poesia e melodia de um jeito que é só dele.



Começou a carreira cantando em bares e festivais, mas foi com a música "Flor de Lis" (1976) que conquistou o Brasil e que até hoje faz todo mundo cantarolar junto. De lá pra cá, Djavan lançou mais de 20 álbuns e se firmou como um dos grandes nomes da música brasileira, com composições que já foram gravadas por Caetano Veloso, Gal Costa, Nana Caymmi, Maria Bethânia, e até por artistas internacionais.

A poesia que canta

Uma coisa que sempre me impressionou no Djavan é como ele cria imagens com as palavras. Não é só sobre rima ou melodia, é sobre como ele diz o que a gente sente, mas não sabia nomear. Tem música dele que parece pintura. Tem outra que é quase oração. E mesmo quando eu não entendo tudo de cara, tem algo ali que toca e fica.

Foto: acervo Djavan / Divulgação.
Ele fala de amor, de saudade, de encontros e desencontros com uma naturalidade que parece conversa de fim de tarde. Mas se a gente parar pra ouvir com atenção, percebe a camada poética que existe em cada verso. É como se ele escrevesse com o coração, mas também com o ouvido e os olhos bem abertos pro mundo.

Artista que atravessa gerações

Djavan não é um cantor “da moda” e isso é um elogio. Ele não precisa acompanhar tendências pra permanecer atual. Sua música tem uma identidade tão única que permanece relevante, mesmo décadas depois. E é bonito ver como ele conquista públicos de todas as idades. Já vi gente mais nova cantando Samurai com brilho nos olhos, e também já vi senhores emocionados ouvindo Oceano como se fosse a primeira vez.

Foto: acervo Djavan / Divulgação.
Curiosidades que talvez você não saiba

  • Ele começou como jogador de futebol no CSA, time de Alagoas, antes de mergulhar de vez na música. Além de cantor, é um compositor talentosíssimo, compôs para Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso e outros gigantes.
  • Sua música mistura ritmos brasileiros, soul, jazz e até funk, sem nunca perder sua essência.
  • Djavan é um dos artistas brasileiros mais respeitados fora do país. Suas músicas já foram regravadas por artistas internacionais.
Minhas músicas favoritas - sem ordem de preferência
Se eu for escrever todas as minhas favoritas, eu não vou terminar de escrever esse post hoje. E você? Tem alguma música do Djavan que é especial pra você? Já viu ele ao vivo alguma vez? Me conta aqui nos comentários, adoro dividir essas memórias com vocês. 

6 comentários

  1. Existem músicas e artistas que parecem ler a nossa alma através das suas letras...

    Bjxxx,
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    1. Oi Teresa, tudo bem? É isso mesmo, sem dúvidas! Obrigada pela visita 💜

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  2. lembro que minha mãe tinha um cd (além de outros como raça negra) que ela colocava num som velho de noite e ficava escutando enquanto tomava vinho. eu amava a capa pois era rosa (álbum 'lilás') e ele tava muito lindo, sempre achei esse homem com a melhor estrutura óssea do mundo. minha mãe amava Oceano, com isso se tornou a minha favorita também e como a composição de palavras dela é linda (AMAR É > A MARÉ- gênio). uma vez vi no pinterest o meme dele explicando as musicas dele sem fazer sentido algum; pelo menos suas musicas tocam onde doem e consertam. e a voz dele aaaaaaaa mulé eu amo o que esse este homem é como um todo.

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    1. Que memória linda com sua mãe, eu consigo visualizar tudinho: o som antigo, o CD rosa, a taça de vinho, Djavan ao fundo... um verdadeiro ritual de fim de dia com trilha sonora de respeito! E sim, o álbum Lilás é perfeito em todos os sentidos. E sobre o meme: EU VI!! Ele tentando explicar as músicas com aquele jeitinho enigmático, e a gente só aceita porque no final tudo faz sentido no coração, né?

      Obrigada por compartilhar essa memória tão bonita aqui. Djavan é isso: toca onde dói, mas acalma, como um abraço com melodia 💜

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  3. Oie Ju! Muito legal ler seu post com o Djavan tocando no fundo ksks e eu sempre acho muito gostoso ver alguém falando com tanto carinho sobre algo que ama. Eu curto muito MPB, mas por incrível que pareça nunca tirei um dia pra ouvir a discografia do Djavan, mas seu post me deixou interessada em conhecer mais. Ultimamente estou viciada no álbum da Marisa Monte "Infinito Particular", o álbum inteiro também tem isso de parecer uma história que está sendo narrada envolta em poesia. Beijinhos!

    https://petalasdeagosto.blogspot.com/

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    1. Oi meu bem! Adorei saber que deixei o gostinho de Djavan em você haha! Marisa Monte é um ponto fraco em mim, também. é um caso de amor à parte, né? Infinito Particular é uma obra tão delicada, tão bem costurada… também sinto essa sensação de história contada em poesia, e olha que lindo: Djavan e Marisa têm essa conexão de alma musical, os dois têm esse dom de fazer a gente viver uma vida inteira dentro de uma canção. Tinha várias músicas dela no celular - naquela época em que a gente tinha duas opções: ter músicas ou fotos no celular -

      Beijos e obrigada pelo comentário 💜

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