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Hi honey! Como estão? Espero que estejam bem! Essa semana foi cheia de reflexões, estudo intenso e uma dose extra de dedicação profissional.
Aqui em Natal, os dias têm sido envoltos por uma sequência de chuvas, nuvens cinzentas e temperaturas mais amenas, um verdadeiro convite ao silêncio, à leitura, à escuta e à contemplação. Sinto que esse clima tem influenciado diretamente no ritmo do meu trabalho, da minha escrita e até dos meus pensamentos. No consultório, temos vivido um verdadeiro desafio. Estamos acompanhando um paciente com uma ferida que já atravessa os anos sem apresentar evolução significativa e inclusive já falei desse caso aqui com vocês. É um daqueles casos que mexem com a gente, não só pela complexidade clÃnica, mas pela história de vida que carrega junto. Já utilizamos uma variedade de condutas, desde coberturas de alto custo até abordagens mais simples e acessÃveis e, mesmo assim, a resposta da ferida permanece lenta, quase silenciosa, como se estivesse nos pedindo mais do que apenas técnica: atenção, escuta, estudo e sensibilidade. Diante disso, decidi retornar a uma leitura essencial: o livro "Feridas e Curativos: um guia prático de condutas", publicado pela Editora Sanar. Para quem trabalha na área da enfermagem dermatológica, esse livro é quase um manual de consulta permanente. Ele é direto e bem estruturado, trazendo condutas baseadas em evidências, classificações importantes, sugestões terapêuticas e uma abordagem humanizada do cuidado com feridas.
Algo que me chamou atenção durante a leitura é o quanto o livro reforça a importância de avaliar o paciente como um todo, considerando aspectos como nutrição, comorbidades, suporte familiar e contexto social. Estudamos isso durante a faculdade. Muitas vezes, a estagnação da ferida está mais relacionada ao entorno do que a ferida propriamente dita. E é exatamente esse olhar ampliado que temos buscado aplicar neste caso atual. Nos próximos dias, pretendemos revisar o plano de cuidados com base nos capÃtulos que tenho revisitado e, quem sabe, abrir caminhos para uma resposta mais efetiva.
Em paralelo a tudo isso, estou trabalhando nos bastidores do blog com uma novidade que me deixa muito animada: o novo layout! A partir desse segundo semestre, vamos adotar uma nova identidade visual, mais fluida, com
tons de azul, que refletem tranquilidade, profissionalismo e confiança, três pilares que considero fundamentais na minha prática clÃnica e aqui,
no bloguinho. Estou testando algumas paletas, fontes e formatos, e aos poucos vou mostrando tudo para vocês. A ideia é que o novo visual traga mais leveza à navegação e também destaque melhor os conteúdos, especialmente os textos e postagens de resenhas, que têm sido cada vez mais procurados aqui no blog e
recebi uma cobrança da Fernanda no meu Instagram pra dar notÃcias aqui hihi.E como sempre, entre uma página e outra de leitura, gosto de visitar outros blogs que me inspiram, me emocionam e me fazem refletir. Há uma beleza muito única na escrita autoral, é como se cada post fosse uma conversa Ãntima. Por isso, quero dividir com vocês alguns dos blogs que venho acompanhando com muito carinho e que super recomendo:
🌬️ Garota do 330
🌙 A Ne Lua
📖 As Crônicas do Edu
🌸 Romashka
🗞️ JJ – Jovem Jornalista
Acredito que nesses tempos tão acelerados, manter um blog e ler blogs é quase um ato de resistência. Termino essa postagem com o coração aquecido, grata por mais uma semana cheia de aprendizados, mesmo que nem sempre eles venham de forma fácil. E desejo que os dias que virão tragam mais luz, para todos nós, e quem sabe, o desfecho positivo que tanto buscamos para essa paciente que nos ensina tanto com sua história de resistência. Bom final de semana!
Oi Ju! Como ficou bonita essa reflexão que você nos trouxe mesclando a tua profissão com o cotidiano do tempo, das leituras, da escrita.
ResponderExcluirÉ tão bom saber dos profissionais dedicados que têm esse olhar de amplitude e não apenas para aquela ferida que não cicatriza, mas todo o contexto, o entorno. Tão necessário isso é.
Aqui em São Paulo, frio intenso, claro que não como no Sul, mas para nós tem sido sim bem pegado esse inverno, dias amanhecendo imerso em névoa que aos poucos abre espaço para o sol aparecer sem aquecer! E sim, concordo tanto com você que ter um blog, dedicar-se a ele, escrever, ler outros é mesmo um ato de resiliência. E também acredito que é um espaço de conforto, de coisas aprazÃveis porque na "blogosfera" praticamente não há aquela guerra de vemos em redes sociais. Ler, planejar, escrever - o tempo aqui transcorre de uma maneira que nos convida à paz.
Um beijo
ana paula
ladodeforadocoracao.blogspot.com
Eu costumo ficar um pouco deprimida com frio sabia? Ainda prefiro mais blogs do que redes sociais que é uma disputa para ver quem quer aparecer mais.
ResponderExcluirBeijos,
Lulu on the sky
Espero que a ferida desse paciente sare logo. Minha mãe estava há mais de 9 meses com uma ferida desse tipo e graças a Deus ultimamente ela sarou. Aguardo ansioso pelo novo layout do blog.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia